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quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

O PRIMEIRO CONTACTO (1)

A CHEGADA
13 Setembro, 2005



Agora é diferente. O sonho que contei logo no primeiro post tornou-se mesmo real. E senti, cheirei, e vivi, mesmo que tenha sido por pouco tempo, vivi Budapeste. E realmente é um sitio peculiar. Mesmo. Budapeste é agora parte de mim. Acho que vou tentar escrever sobre este primeiro contacto. Vou tentar. À chegada, a expectativa era enorme. Posso dizer que em nada fiquei desiludido. Chegámos à capital Húngara já depois da hora de jantar. Foi bom sentir o vento bater na cara enquanto o comboio penetrava por entre os primeiros edifícios da cidade. Senti arrepios assim que comecei a ver as primeiras luzes de Budapeste. Parámos depois de atravessar o Danúbio e outra grande parte da cidade. Na estação Keleti, em Peste. esperámos pela Réka, ela concedeu-nos um bocado do seu espaço... deu-nos alojamento. Concedeu-nos também um bocado do seu tempo... deu-nos a hipótese de conhecer a cidade de uma forma bastante proveitosa. Apanhámos um autocarro, pelo caminho trocámos as primeiras palavras com Réka. O autocarro parou algures entre o rio e a casa da nossa nova amiga húngara. Ainda antes de pousar as malas no nosso quarto, descemos até às margens do Danúbio. Olhei para Buda, para o Parlamento, para a ponte, para a estrada, para a água, para tudo. Com um invulgar brilho nos olhos. Deixámos as bagagens e fomos beber as primeiras cervejas húngaras... Conversámos durante algumas horas antes de dormir. (continua)

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