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terça-feira, 10 de outubro de 2006

PAUSA NA "HRVATSKA"

ZAGREB



Aproveitei o fim de semana para dar uma escapadinha até Zagreb. A cidade dos eléctricos azuis, e outros de outras cores. Tantos. A viagem entre Budapeste e Zagreb demorou cerca de 6 horas. Quanto o comboio chegou à estação de Zagreb, a "Glavni Kolodvor", já o Josip esperava por mim. Semanas antes tinha eu feito o mesmo com ele em Budapeste, logo nessa altura haviamos combinado que mais tarde seria eu a visitá-lo na Croácia. E assim aconteceu. Da Glavni Kolodvor até à praça principal, "Bana Josipa Jelacica", demorámos dez minutos, mesmo antes de largar a minha mochila em casa do Josip, ele fez questão de começar a apresentar-me a cidade. O Josip, apesar de estar a acabar o curso de advocacia, sempre teve um enorme desejo em estudar história, foi o que ele me contou. E foi por isso que o ouvi falar com tanto gosto sobre aquilo que sabia acerca da história da cidade, das ruas, dos monumentos, das estátuas, e de tudo o resto que vimos por onde íamos passando. O centro de Zagreb é mais pequeno do que aquilo que eu imaginava. Depois de uma visita à Catedral, à igreja de Santo Marka e à torre Lotrscak na cidade velha, parámos para beber a primeira cerveja croata. Só depois decidimos ir a casa pousar a minha bagagem. Voltámos a passar pela praça principal e através da rua Masarykova depressa se chega ao edificio amarelo do teatro nacional croata. Ali apanhámos o eléctrico que nos levou até perto do apartamento do Josip. A noite em Zagreb durante o fim de semana é agitada, não conseguimos entrar no autocarro que queriamos usar para chegar a um dos clubes nocturnos, tal era a confusão de pessoas. Fomos a pé. Domingo a cidade pareceu-me deserta. Saímos para o almoço. O Josip arranjou um cartão de estudante é fomos almoçar à cantina da universidade, à saída paguei 6,33 kunas por uma sopa, uma costoleta e arroz, um pedaço de pão e outro de bolo. Tudo junto dá cerca de 1 euro. Antes conheci a Ivana, uma amiga do Josip, fazia anos e desejámos-lhe feliz aniversário, ela acompanhou-nos no almoço e depois serviu-nos café. Foi bom conhecer a Ivana, assim como a Zeljka e o Kruno, todos eles foram bastante simpáticos. Contagiaram-me com a sua boa disposição croata. É bom ter alguém que nos diga o que é, e como é uma cidade, assim podemos viver os dias mais de acordo com ela mesma. O Josip teve um importante papel ao tentar ensinar-me, o que para ele, é Zagreb.

1 comentário:

vertigo disse...

amigo, safas-te ai no meio da confusão?

espero q esteja tudo bem ctgo

bjos
saudades