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sexta-feira, 29 de abril de 2005

BUDAPESTE DE CHICO BUARQUE

LITERATURA



José Costa é um escritor anónimo pago para produzir artigos de jornal, discursos políticos, cartas de amor, monografias e autobiografias romanceadas que outros assinam. Um dia, regressando de um congresso de escritores anónimos em Istambul, é obrigado a fazer escala forçada em Budapeste. Fascinado pela língua magiar, José Costa retorna à capital húngara, passando a ser Zsoze Kósta, e torna-se amante de Kriska, a sua professora. A obsessão de dominar completamente o novo idioma, leva-o a viver num tresloucado vaivém entre Rio de Janeiro, onde vive com a sua mulher Vanda, e Budapeste, onde passa a viver com Kriska. No Rio de Janeiro, José atinge o cume da sua carreira com o best-seller involuntário, O Ginógrafo, (autobiografia) forjada, do empresário alemão Kasper Krabbe, que aprendeu a escrever o português no corpo nu das mulheres. Em Budapeste acaba por escrever Os Tercetos Secretos em nome de um poeta, Kocsis Ferenc, em franca decadência. Budapeste é a história de um escritor dividido entre duas cidades, duas mulheres, dois livros e duas línguas, uma intrigante e por vezes divertida especulação sobre identidade e autoria.” - Prefácio.

E assim, a vontade é cada vez maior...

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